segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Farelo da inocencia


Antes tinha alguma coisa de burguês em deitar-se com um livro e beber coca cola manchando páginas largas com a sobremesa que acompanhavam aquelas linhas tão superficiais.
Tempo depois vi a nobreza em ler Bukowski de bolso, bebendo vinho barato derrubando farelos de um recheadinho em cima do sobretudo preto, velho, que usado pra dormir

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