sábado, 28 de agosto de 2010

Carta escondida


Eu sei que te devo desculpas. Por isso... Pela minha falta de posição.
Eu sei que não tenho mais como ganhar, mas deixar acontecer vai acelerar o processo de perda e pelo menos te perdendo aos poucos ainda vou ter isso por mais tempo e talvez, bem perto do fim, eu vá me permitir ter mais de você. Eu não quero que seja tarde demais, mas que se foda.

Eu não quero perder o que tenho agora. Não sei se estou sendo covarde demais ou autodestrotiva demais.
Só sei que preciso da sua dor.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

a tentativa de um diário de leitura

Meus 18 anos chegaram há pouco menos de dois meses, a quantidade de decisões e providências a serem tomadas estão me afogando. Me pego pedindo ajuda e opiniões sobre assuntos e descartando quase que imediatamente tais auxílios, pensando que estou no mundo da lua e esses planos não darão certo, que o outro é melhor, que esse vai demorar muito a exibir resultados e me inibir por muito tempo de tentar outra coisa.

Tomei conhecimento do livro MENTES INQUIETAS por indicação do vlogueiro, blogeiro, nerd e mais alguma coisa que eu não faço idéia Leon Reporta.

Aspectos que me levaram a ler o livro:
1.já perdi (ATÉ) as contas da quantidade de óculos que perdi, só sei que foram mais de 7, acho que do restante não deu tempo de criar nenhum tipo de relação dono-objeto que me ajudasse a recordar do mesmo.
2.Nunca gostei de ler, gostava da quantidade de conhecimento que recebia através da leitura, então, mais nova, me forçava a ler e era um bom exercício, ler é costume, como quase tudo na vida, quanto mais me forçava mais fácil ia se tornando. Mas sempre foi tarefa árdua, até mesmo o início desse, tão instigante e refletidor de tudo que sempre me afligiu.

Aliás este foi o início de livro mais difícil de todos. A leitura - apesar de ser super agradável e com anulações de vários termos técnicos para facilitar ainda mais- procurei, em um momento da vida que essa coisa está a flor da pele, e não me deixa me concentrar, não me deixa decidir e faz com que até a escrita, que antes era mais fácil do que a leitura e bem tranqüila por sinal, seja difícil de desenvolver. Malditas distrações, malditos bloqueios e maldita mente inquieta.

Diário de Leitura

MENTES INQUIETAS
Ana Beatriz Barbosa Silva

21 de JULHO de 2010
Primeiro dia: 20 páginas 2 horas de leitura:
Quanto mais leio, mais TDH descubro que tenho, Tá difícil me concentrar, mas quando consigo é como me refugiar, é como se alguém entendesse e ligasse pros meus erros e dificuldades, me pego rindo e balançando a cabeça positivamente ao me identificar cada vez mais com tudo que Ana escreve. Acho que não é solução que o livro promete, mas ajuda a entender, respeitar e se dar conta realmente about WHAT THE HELL IS GOING ON?

Bullshit, um texto durante a aula.

Demagogia pura.
In fact, nós aqui sentados, fingindo prestar atenção e tendo o máximo de educação possível, passaríamos informações muito mais valiosas, ou até mesmo transformaríamos aquilo em algo significativo e suportável no mínimo.
Ela não ama o que faz. Ela não vive e nem mesmo acredita no que fala.
É demogagia e hipocrisia.

Como o planejador e executor desta aula tão medíocre pode ter passado em um concurso público tão concorrido? A sua dificuldade em se transformar no foco de atenção de seus subordinados, a fraqueza de seus argumentos e da forma com que fala de todos os assuntos, tão clichê! Que falta de personalidade! É tão infantil e óbvio.
É demagogia, hipocrisia e incompetência.

Olha, é o fim.
Bateu o sinal, mais 55 minutos de merda.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Farelo da inocencia


Antes tinha alguma coisa de burguês em deitar-se com um livro e beber coca cola manchando páginas largas com a sobremesa que acompanhavam aquelas linhas tão superficiais.
Tempo depois vi a nobreza em ler Bukowski de bolso, bebendo vinho barato derrubando farelos de um recheadinho em cima do sobretudo preto, velho, que usado pra dormir

domingo, 8 de agosto de 2010

Bem feito.


O problema é que eu não tenho pra onde correr, eu não sei o motivo de o querer e eu não vou conseguir manter.

Sempre que nos encontramos, não importa se seus interesses atuais são outros ou se eu não quero demonstrar fraqueza, vai ser sempre um choque. São sempre duas cargas opostas, será sempre uma colisão e o mesmo frisson vai me impedir de continuar.
Vou ter o medo de te dizer que sim, e você se desinteressar, porque você VAI.
Não quero dizer não. Eu quero dizer sim até quando você não pediu por nada.

Você está certo quando pensa que é o meu motivo, você sabe que se torna ele só ao dizer que está precisando de alguém (mesmo quando não diga que não sou eu).O que mais me irrita em você é o que mais me faz te querer.

Isso que você você faz quando me abraça, quando me olha, isso que me diz quando eu faço alguma besteira, que eu sou a mulher quase perfeita pra você... Não quero que você saiba, mas eu queria tanto saber o motivo.

Isso tudo nunca vai acabar. Eu não quero que acabe, mesmo que depois, quando eu for tentar dormir logo depois de te ver, eu fique me perguntando o que aconteceu, denovo.
É uma quedinha, que em todo pós contato, se transforma num vão e eu só consigo pensar comigo: bem feito.